E fazer feliz. Aliás, coisa que eu já deveria ter feito faz tempo, mas ser mulher traz consigo uma mania chata de acreditar que as coisas vão mudar sempre, que
tudo vai dá certo. E até mudaram, só que pra pior. Sabe, dessa vez eu
não me senti culpada pelos seus erros, eu não vi verdade nas suas
justificativas, eu não vi um motivo pra continuarmos juntos. Você pode
sim tá arrependido, mas vai ser assim pra sempre? Você faz, se arrepende
e eu desculpo? Mesmo que não tenha sido a sua intenção, hoje eu percebi
que você, assim como eu, fez a sua escolha. E não fui eu. Ser mulher
também tem disso, interpretar as entrelinhas, entender o que não foi
dito. Mas que bom, porque meus braços já não aguentam mais remar
sozinhos. Obrigada pela gota d’água, por me fazer ver o quanto tudo que
eu fiz sempre foi em vão e que só eu abro mão entre nós. Obrigada por me
libertar, me amadurecer. Hoje eu senti o nosso fim, com poucas
lágrimas, sem muita mágoa, como algo que eu já estivesse esperando sem
querer acreditar. Essa desistência exigiu de mim muita coragem, que
fique você sabendo. Sem melancolia, terminemos brindando! Um brinde a
sua liberdade idiota, que ela não te deixe faltar nada e ocupe muito bem
o meu lugar a partir de hoje. E um brinde ao amor, que ninguém vai me
fazer desistir, que sempre me dará forças e sentido pra vida, e que em
breve eu encontre o meu.
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